Solidariedade Judaico-Cristã em Israel
Líderes cristãos israelenses se reuniram em uma conferência em Jerusalém para declarar sua própria identidade, e seu apoio a Israel.
"Nós não somos árabes", o grupo declarou. "Somos cristãos que falam árabe."
Os participantes na conferência do advento de uma voz cristã independente em Israel, contaram a sua história onde sua cultura e patrimônio foram sequestrados por árabes muçulmanos na região. Eles disseram que sentem afinidade com Israel e com o povo judeu, mais do que com a sua cultura e religião originais.
"O público cristão quer se integrar na sociedade israelense, contra os desejos de sua antiga liderança. Há quem continue empurrando-nos para as margens, mantendo-nos vítimas do nacionalismo que não é nosso, e de um conflito que não tem nada a ver com a gente", disse o padre Gabriel Nadaf, um sacerdote greco-ortodoxo e defensor do alistamento cristão nas Forças de Defesa de Israel, através do Fórum de Recrutamento cristão israelense.
Outro tema na conferência foi uma reafirmação da identidade cristã na região.
Oradores culparam as invasões árabes do século VII por gradualmente ir apagando sua identidade. Um ex-paraquedista cristão israelense, o tenente Shaadi Khalloul, disse que pressionaram o governo de Israel a reconhecer a sua comunidade, como cristãos, aramaico, referindo-se a língua majoritária falada por cristãos e judeus antes da invasão árabe do século VII. Aramaico ainda é falado por comunidades isoladas. Khalloul chama seu grupo "B'nei Keyama", que significa "aliados" em aramaico.
"O estudante cristão típico acha que ele pertence ao povo árabe e a nação islâmica, em vez de falar com as pessoas com quem ele realmente faz parte na sociedade, suas raízes, o povo judeu, cujas origens estão na Terra de Israel", disse Khalloul.
Israel tem uma das poucas comunidades cristãs crescentes do Oriente Médio. De acordo com o Bureau Central de Estatísticas do país, havia 158 mil cristãos vivendo em Israel, em 2012, constituindo dois por cento da população, contra 154.000 em 2011.
Fonte: Rua Judaica